Arte para camisas

Olá pessoal, enquanto eu ainda não termino o mago porta-incenso, trouxe mais uma novidade pra vcs!

Estou fazendo arte para camisas
Essa aí em cima fiz para talvez utilizarmos em uma oficina de reciclagem que irei participar no curso de pedagogia do turno da noite na PUC.
Pois bem, caso precisem personalizar suas camisas é só entrar em contato!
Obs: Eu faço o design aí vcs enviam à empresa que fará as camisas de vcs, ok!?
renata_afc6@yahoo.com.br

Bjão!

Jogo das helmintoses

"Brincar com os alunos não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem.”

Carlos Drummond de Andrade

Quando precisei ministrar algumas aulas de Biologia em meu estágio de licenciatura do semestre passado resolvi bolar um meio de tornar as aulas mais atrativas e didáticas. Pensando aqui e ali me lembrei de um jogo muito bom da GROW que se chama VEJA o Brasil, onde os jogadores devem responder à cartas contendo perguntas sobre conhecimentos gerais em esporte, história, arte etc. Daí tive a idéia de fazer uma adaptação completa do conteúdo original, mudei o tema e com o auxílio dos softwares Adobe Photoshop e Corel Draw o transformei em: JOGO DAS HELMINTOSES.

No fim das contas, depois de muito trabalho, pois ao todo são 5 jogos, sendo 8 jogadores por jogo e em uma sala com 40 alunos foram necessários 5 cópias do material, deu tudo mais do que certo e fiquei feliz pelo cansaço ter valido a pena, o que eu presenciei foi alunos se divertindo e naturalmente fixando os conteúdos que eu tinha passado em sala, o que também é uma forma do discente avaliar a si próprio quanto ao que aprendeu da matéria.

Os conteúdos de Biologia apresentam sua especificidade, refletida em sua linguagem técnica, na natureza das informações veiculadas, geralmente distante do cotidiano do aluno, isso pode interferir na construção do conhecimento pelo educando.

Miguel de Guzmán (1986), expressa muito bem o sentido que essas atividades têm na educação: “O interesse dos jogos na educação não é apenas divertir, mas sim extrair dessa atividade matérias suficientes para gerar um conhecimento, interessar e fazer com que os estudantes pensem com certa motivação”.

Friedmann (1996), afirma que o jogo mobiliza os esquemas mentais de forma a acionar e ativar as funções psiconeurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento. É uma atividade física e mental que mobiliza as funções e operações e, à medida que gera envolvimento emocional, apela para a esfera afetiva.

O ser que brinca e joga é também o ser que age, sente, pensa, aprende se desenvolve. Portanto, o jogo, assim como a atividade artística, é um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais (HAIDT, 2001).

Abaixo está o vídeo da turma 202 utilizando o Jogo das Helmintoses (ano 2010) da Escola Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada no bairro Paraúna,BH - MG.

Fantoche do Linneu: O mascotinho do Museu de Ciências Naturais - PUC Minas

Esse mascotinho foi feito com os materiais: poliuretano, resina, biscuit e tinta acrílica, é um fantoche de mão e é possível manipular a boca.Obs: O casco é de verdade! Foi doado para o museu, aí aproveitei para utilizá-lo!

Mostra acadêmica - Ciências Biológicas PUC Minas 2010

Macrobacterium complexum, esse foi o nome "genérico" mais apropriado sugerido pelo professor de microbiologia e também orientador do nosso Trabalho Integrado do 6º período, José Horácio Reis (Foto). E como ele mesmo disse:" Isso que é uma "Cepa" de uma bactéria", rsrsr!
Ela ficou bem grandinha mesmo!hehehe
Este trabalho foi apresentado na mostra acadêmica do Curso de Ciências Biológicas da PUC Minas do Coração Eucarístico.
Enfim!
Aqui está a Macrobactéria já pronta apresentando as legendas, que ficaram agrupadas em forma de bloquinho. Tinha um micro texto para cada estrutura citada, foi a única solução arranjada para caber tanta informação!E até que ficou didático!
Abraços!
Até a próxima!

Resposta à comentários e e-mails!

Ei pessoal!!

Fico muito feliz em receber a visita e os recadinhos de vcs aqui no pequeno universo paralelo da arte! rs
Infelizmente não estou conseguindo responder às perguntas que estou recebendo sobre materiais e desenvolvimento dos trabalhos postados, pois estou numa correria danada na faculdade!!
Mas prometo que assim que estiver mais tranquila, irei criar um tutorial com o passo-a-passo destes materiais. São procedimentos detalhados e irão demandar muito tempo, por isso peço a compreesão de vcs! Ok??

Um grande abraço!
Renatinha

Macrobactéria

Capacetes

Estes são outros trabalhos, os quais também desenvolvi para as férias no Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, em Julho de 2009. Os capacetes foram utilizados pelos educadores em pequenas encenações durante os pacotes de férias. A assimilação das crianças em relação aos conteúdos trabalhados nas exposições, se torna visivelmente maior, pois, cria-se um ambiente descontraído, diferente e lúdico sem no entanto perder o cunho educativo.

Fotos: Mirele Brant

Dose dupla "Célula vegetal e animal"

Painél - Sistema Solar

Pintei esse painél e tentei representar os planetas do sistema solar com bolinhas de isopor envolvidas por gesso, tinta e resina (própria para isopor).Obs: Os planetas têm velcro para serem "grudados" ao painél. (A imagem fica melhor quando clicada).

Esse material foi utilizado na última colônia de férias do Museu de Ciências Naturais - PUC Minas, em Janeiro de 2010. O tema desse pacote era Astronomia, e as crianças aprendiam coisas super fantásticas sobre o universo e os planetas que compõem nosso sistema solar com os monitores do museu e do grupo GAIA, galerinha da astrofísica, em especial (Régis, Bolinha e Roxo), o que esse povo tem de doido, tem de informação bacana sobre o mundaréu de mistérios que fazem parte desse espaço infinito sob nossas cabeças!rsrsrs

A idéia desse painél era para que ao final da oficina as crianças colocassem os planetas em sua órbita certa!

Ahhh, me perguntaram sobre o planeta Plutão, cadê ele?

De fato Plutão não é mais considerado um planeta, ele agora pertence a uma categoria denominada "Planeta Anão". Para entender porque isto aconteceu vamos contar um pouquinho de história:

Em 1930 o astrônomo americano Clyde Tombaugh descobriu um corpo no céu, era apenas um pequeno ponto, mas ao calcular a sua órbita percebeu que ele tinha uma órbita mais afastada que Netuno, seria o nono planeta, este corpo celeste foi batizado de Plutão. No início chegou-se a estimar que Plutão poderia ser maior que o planeta Terra, mas medições posteriores mostraram que ele na verdade seria bem menor que a nossa Lua. Já nos anos 70 alguns astrônomos começaram a propor a idéia de que Plutão não seria de fato um planeta, pois além de pequeno e pouco massivo, sua órbita era muito achatada e inclinada em comparação aos outros planetas.

Mas no fim da década foi descoberta um satélite de Plutão, que foi batizado de Caronte, o que dava argumentos para os defensores de Plutão como um planeta. Apenas na década de 1990 foi descoberto outro objeto trans-netuniano. Mas nos anos seguintes com a construção de telescópios avançados, o número destes objetos cresceu rapidamente, e alguns deles eram quase tão grandes quanto Plutão (Sedna, Varuna, Quaoar, etc.). Então em 2005 foi divulgado que um destes objetos, posteriormente batizado de Eris era maior que Plutão.

Então chegou-se a um impasse: Se Plutão era um planeta, Eris (que é maior) também deveria ser. Finalmente em 2006 houve uma reunião da IAU (União internacional da astronomia) e em uma votação histórica a assembéia da IAU decidiu que Plutão deixaria de ser um planeta. Ele, Ceres e Eris foram denominados planetas anões.

Como um comentário vale acrescentar o seguinte: Se Plutão fosse descoberto hoje ele nunca seria classificado como planeta. A descoberta de Tombaugh foi um feito incrível, demoraram mais de 60 anos para outro objeto celeste ser descoberto nas mesmas circunstâncias. Plutão é pequeno demais e leve demais para ser um planeta.

Fonte:http://www.astronomia2009.org.br

Foto: Marcelo Viana

Célula vegetal - Restauração

Essa é a restauração de uma célula vegetal em isopor que eu havia feito há um tempo e estava precisando de uma renovada! Ela será doada à uma pessoa especial, Anne, a qual foi minha professora de Biologia no Ensino Médio e é atual coordenadora do meu estágio em licenciatura, sei que o material estará em boas mãos e será bem aproveitado!

Quando fiz esta célula em 2008, na correria moldei as organelas com massinha, já vem colorida... ô beleza, mas depois desse tempo todo...só tenho a dizer uma coisa: virou tudo uma meleca, o troço começou a derreter! Então troquei tudo por biscuit, é mais durável, apesar de que o certo mesmo seria utilizar a resina...mas dá taaaanto trabalho!

O material escuro, PRETO/AZULADO, utilizado como citoplasma, é parafina em gel (muitas pessoas utilizam pra fazer vela/artesanato), com anilina azul à base de óleo, baratinha, deve custar no máximo 2,50.


Derrete-se a parafina em gel em banho maria, e depois mistura pouquíssima quantidade de anilina, misture e jogue dentro do espaço da membrana plasmática, depois espere esfriar uns 10 min, e vá colocando as organelas.

Reaproveitando materiais

Com pequenas sobras de biscuit, que poderiam secar e serem jogadas fora, dá pra criar detalhes simples e que dão um resultado legal!!hehe...

Semana santa...dias à toa...tudo de baum!
Até as sobras de materiais ganham vida!

Célula animal

Olá pessoal, demorei a postar neh! Mas estou de volta com este novo trabalho:

A membrana plasmática, já adianto: não é uma tigela de colocar frutas, auehauehae....foi feita com resina de poliéster.

Qualquer dias desses vou montar um vídeo para mostrar à vcs como prepará-la e usá-la, tá!?

As organelas foram feitas com biscuit, a não ser os centríolos que são canudinhos.

OBS: O núcleo é uma bola de isopor que foi coberta por biscuit.
Para fazer a base utilizei uma placa de compensado e a pintei com tinta esmalte preta.

Legenda: desenhei as organelas numa folha de ofício, colori, escaneei, dei uma melhorada no Photoshop, depois mandei emplastificar!

Baum, acho que é só, até a próxima!

Desenho a nanquim

Meu primeiro desenho, ainda não terminado, a nanquim (e único até hoje, dá muito trabalho,rs). Os olhos, focinho e boca do tigre foram feitos por pontinhos, um por vez, testam a paciência de quem se encoraja a fazê-los. Já testaram a minha!!!kkk..
Se vocês clicarem na imagem poderão vizualizar os pontinhos com maior precisão!

Desenvolvida pelos chineses há mais de dois mil anos, a tinta nanquim, é constituída de nanopartículas de carvão suspensas em uma solução aquosa. Embora normalmente nanopartículas dissolvidas em um líquido se agreguem, formando micro e macro partículas que tendem a se depositar, se separando do líquido, os chineses antigos descobriram que era possível estabilizar a tinta nanquim pela mistura de uma cola (goma arábica) na solução com pó de carvão e água. Hoje é possível entender que, ao se ligarem à superfície das nanopartículas de carvão, as moléculas de cola impedem sua agregação e, portanto, sua separação do seio do líquido.